Única seleção nacional da Copa América sem usar o número 24 entre os convocados para a competição, a Seleção é motivo de ação judicial do Grupo Arco Íris de Cidadania LGBT. A associação sem fins lucrativos, que existe há 25 anos, questiona as razões pelas quais a CBF não utiliza o numeral na camisa em competições oficiais.
A “ação de justificação com pedido de explicações” foi distribuída na noite deste domingo, na 10ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. A CBF ainda não se manifestou sobre a ação – também não o fez no questionamento do site “Uol”, que fez reportagem sobre a ausência do 24 entre os convocados da Copa América.
O grupo pede respostas em 48 horas para estas cinco perguntas:
A não inclusão do número 24 no uniforme oficial nas competições constitui uma política deliberada da interpelada?
Em caso negativo, qual o motivo da não inclusão do número 24 no uniforme oficial da interpelada?
Qual o departamento dentro da interpelada,que é responsável pela deliberação dos números no uniforme oficial da seleção?
Quais as pessoas e funcionários da interpelada, que integram este departamento que delibera sobre a definição de números no uniforme oficial?
Existe alguma orientação da FIFA ou da CONMEBOL sobre o registro de jogadores com o número 24 na camisa?
O mês de junho é do orgulho LGBTQIA+ e o dia 28 de junho, nesta segunda-feira, é o Dia Internacional do Orgulho Gay. Alguns clubes brasileiros, como Flamengo, Fluminense, Vasco, entre outros, fizeram manifestações de respeito e apoio à causa. A CBF publicou à meia-noite uma mensagem em suas redes sociais.